Os Guaranis Kaiwoas estão divididos em três nações na América do Sul:
Cinquenta mil encontram-se no Brasil, principalmente no estado de Mato Grosso do Sul, precisamente na parte sul;
As aldeias Jaguapiru e Bororo em Dourados são as maiores aldeias do Brasil que juntas somam mais de quatorze mil habitantes;
Amambaí no extremo sul com mais de cinco mil habitantes.
Estima-se que vinte mil indígenas vivam no Paraguai, na região de Amambay (estado paraguaio) na fronteira com Brasil. Esses estão divididos em trinta e nove áreas totalmente demarcadas, vivendo do trabalho em fazendas e pouca agricultura familiar. O restante da população está em aldeias menores ainda não demarcadas ou em litigio pelos demais municípios e outros tantos em acampamentos as margens das rodovias ou escondidos por trás de fazendas onde vivem em situação de extrema miséria. Essa, talvez, seja a maior parte da população. A desintegração social tem deixado os jovens indígenas sem perspectiva de vida, o que contribui por leva-los em sua grande parte ao suicídio, aliarem-se ao narcotráfico (atividade comum na região), pequenos furtos, as meninas lançam-se a prostituição na fronteira para os turistas para assim conseguirem algum dinheiro ou ainda em semáforos e estacionamentos pedindo algum valor em dinheiro e outros vivem nas avenidas da fronteira perdidos e na maioria das vezes em busca do que nem mesmo eles sabem. Lamentavelmente as maiores vítimas desta situação são as crianças. O que tem marcante contribuição com toda esta situação é a enorme taxa de analfabetismo entre os indígenas, pouquíssimos são alfabetizados em uma das duas línguas nacionais. Estima-se que outros cinco mil indígenas guaranis kaiwoas da região de Missiones na Argentina levam vida semelhante à dos irmãos indígenas do Paraguai e do Brasil.   

       

Notícias

Etiquetas

A lista de etiquetas está vazia.